A palavra gestão serve para muita coisa, quer no espaço pessoal quer no profissional.
Todos os dias fazemos gestão, por exemplo na vida pessoal, organizando as logísticas familiares, decidindo sobre finanças pessoais, tratando da educação dos filhos, enfim, uma série de coisas que fazem de nós gestores.
No espaço profissional é mais óbvio que nos tornamos gestores. Somos oficialmente gestores de empresas.
Ser gestor não é uma coisa de engenheiros, economistas ou licenciados na área empresarial. Ser gestor é uma ação, tarefa e responsabilidade, ao alcance de todos e deve ser aceite com normalidade por todos.
Um licenciado em filosofia pode ser um bom gestor. Um não licenciado pode ser um bom gestor.
Então o que importa para que “a gestão esteja bem entregue”? O que faz a diferença entre um bom gestor e os outros gestores?
As perguntas em si mesmo dão espaço a longos debates e reflexões mas, ainda assim, podemos sintetizar e focar nos seguintes pressupostos:
– Caráter: é decisivo que a pessoa esteja imbuída de ética e integridade. Como se costuma dizer, ser a mesma por dentro e por fora. Não dissimular. A pessoa que gere “a coisa” tem de ter a consciência que “essa coisa” está ao seu alcance. Se não está, não deve envolver-se “na coisa”.
– Autoestima: sem a consciência de valor em si mesma uma pessoa não conseguirá delegar verdadeiramente. Tenderá a fazer, a fazer tudo. Gerir é fazer, mas é sobretudo envolver.
– Intenção: Gerir correta e saudavelmente é quando se pretende atingir algo e não uma questão de protagonismo ou medição de energia despendida diariamente. Deve haver uma intenção na decisão de gestão, a cada momento presente. O propósito de uma decisão de gestão deve ter espelho numa missão concreta.
Bom ano de 2023.