Fechou mais um ano, o de 2023, e com esse fecho fecharam-se muitos assuntos, aconteceu muita coisa, como acontece todos os anos. Também já não é hora de balanços porque muitos já foram feitos, em vários âmbitos e para vários interesses.
Talvez seja a hora de pensar no que pode ser 2024 ou, quiçá, pensar mais além.
Se as pessoas pensam muito no futuro tendem a gerar ansiedades. Se pensam muito no passado podem ficar deprimidas ou nostálgicas. Mas as empresa têm de conseguir fazer isso, tirar partido da experiência passada e, de alguma maneira, ajustar o desígnio empresarial aos contextos externos.
Pensar a empresa é um assunto das pessoas porque as pessoas são os únicos seres vivos capazes de pensar. Pensar a empresa é ter as pessoas a pensar, desde logo individualmente mas focados na criação de um sentido coletivo do pensamento.
Pensar a estratégia, a comercialização, a produção ou a politica de recursos humanos. Pensar a inovação e como financiá-la. Pensar a otimização de custos ou os investimentos em novos mercados. Pensar tudo isto é coisa de pessoas.
Pelo menos achamos que sim mas, será a Inteligência Artificial (IA) capaz de pensar pela pessoa e assim libertar a pessoa de pensar tanto? As expectativas são enormes.
A ver pelo que dizem os psiquiatras e psicólogos, que defendem que as pessoas deveriam pensar menos e viver mais o momento, então a IA se calhar é uma criação do Homem para salvar o próprio Homem.
Será? Salvá-lo de tanto pensar? Não creio.
Talvez seja prudente não abandonar os moldes convencionais de analisar e pensar as empresas, cuidando das pessoas nessas empresas, desenvolvendo-as em habilidades diretivas e conhecimento, formando-as em pensamento e inteligência emocional (IE), e assim ter sempre a empresa capaz, mesmo que surja um “bug no sistema artificialmente inteligente”.