«Não julgue cada dia pela colheita que faz mas pelas sementes que lança.»
Assim escreveu um poeta inglês do século XIX, uma ideia intemporal e inspiradora.

A visão de curto prazo está muito enraizada em nós, quer numa perspetiva individual quer coletiva. Quer seja na governação das nossas vidas quer na das organizações em que estamos.
Olhar para o dia de amanhã, literalmente, é mais fácil, mais previsível e de satisfação imediata.
Pensar a mais longo prazo pode ser desmotivador e até ineficiente.

O que acabei de escrever pode ser contrariado por muita gente e aceite por outra tanta. A controvérsia é assim e assim se desenvolve a humanidade. Ora estando contra, ora estando de acordo.
Nenhuma das visões está totalmente correta nem totalmente errada.

O mais pacífico será dizer que a virtude está no meio, mas, já agora, no meio de quê?
É que o meio de uma distância enorme podem ser vários meios. Da mesma forma que definir com rigor os extremos (totalmente certo ou totalmente errado) é difícil, então difícil será definir o meio, o virtuoso, o ideal, o caminho certo.

E porque assim é, porque é difícil acertar no caminho do meio, devemos pelo menos não nos fiarmos do dia de amanhã. Apesar de estar próximo e ser mais fácil decidir “à vista”, essa bitola não é boa, não chega. É demasiado perto. É como caminhar a olhar para o chão. É como conduzir a olhar para a traseira do carro da frente.
É pouca visão ou, dito de outra forma, é visão curta.

Portanto, tomar medidas a mais largo prazo, medidas de gestão para que as empresas se preparem para novos desafios que nem sequer advínhamos, é o norte, é o farol, é o referencial.
Nesse sentido, a Mistura Singular ajustou-se em competências e serviços.
Sabíamos que podíamos ir mais além e fomos. Estamos hoje mais apetrechados para a viagem empresarial no sentido de proporcionar parcerias mais amplas e mais ajustadas às realidades profissionais.
Este é o nosso compromisso de gestão.

José Miguel Marques Mendes
Administrador