Nos últimos anos, tudo mudou na liderança das instituições financeiras. Não foi quase tudo. Foi mesmo tudo.
Mudaram lideranças e, em alguns casos, despareceram mesmo os próprios bancos.

Num país débil, apesar de rico em muitas coisas, entre elas os seus valores, costumes, talento e sofrimento, as mudanças de liderança acarretam sempre instabilidade. Quer seja porque essas mudanças são a consequência de fraquezas quer seja porque mudanças de pessoas trazem sempre mudanças de gestão, tudo fica muito agreste.
Ao mudar tudo no lado dos fornecedores do dinheiro, muita coisa muda na relação com as empresas. Mudou muito!

Mudou tanto na relação comercial com as empresas que as que estavam mal tenderam a ficar pior. “Evoluíram para baixo”.
Mudou tanto na relação com as empresas que as que vinham a evoluir pararam.
“Desevoluiram”.

Enfim, uma turbulência que, a médio prazo pode ser benéfica mas, no imediato, tem tornado a gestão das empresas num autêntico calvário.
A Mistura Singular tem presenciado isso nos últimos 5 anos e sentimos na pele o que é lidar com estas adversidades. As adversidades da mudança, útil mas severa, em pleno período “troika inside”!

E para se ficar com uma ideia generalizada das mudanças, aqui ficam os principais registos:

2012
Mudança de Liderança no BCP, Santander e Banif

2013
Mudança de Liderança no Crédito Agrícola

2014
Resolução do BES
Mudança de Liderança no Novo Banco
Constituição do IFD

2015
Mudança de Liderança no Montepio
Mudança de Liderança no Popular
Mudança de Liderança no IFD
Fim do Barclays, início de Bankinter
Início de Banco CTT

2016
Mudança de Liderança na CGD
Resolução do Banif
Mudança de Liderança no Novo Banco
Mudança de Liderança no BIC

2017
Mudança de Liderança na CGD
Mudança de Liderança no BPI
Fim do Popular

Felicidades Portugal!!

José Miguel Marques Mendes
CEO