O falar bem não é propriamente o mais mediático. Apesar de interessante, falar bem das coisas e das pessoas não é o mais impactante.
Porém, este espaço e este momento merecem-me algumas considerações positivas e quero fazê-lo porque, há semelhança do que é meu apanágio, vou sempre alinhado com o que sinto. E o que sinto é um sinal + na evolução das empresas.
Creio valer a pena um olhar positivo sobre o empresariado nacional em 3 âmbitos concretos:
- Estamos a assistir a uma ENTRADA DE CAPITAIS ESTRANGEIROS no mercado nacional. Quer de forma direta por implantações de empresas multinacionais com os seus negócios, quer pela compra de participações em empresas nacionais. É uma notável evidência de que temos empresas e negócios atrativos.
- Todos os anos as escolas de gestão estão a formar GESTORES MAIS PREPARADOS. Os MBAs têm enriquecido os currículos dos profissionais, facultando-lhes a possibilidade de competir com a globalização e migração de talentos. Também no âmbito das pessoas estamos a conseguir marcar presença no mercado global.
- O nosso tecido empresarial tem uma tónica acentuadamente familiar. São inúmeras as empresas detidas por famílias ou cujo capital é maioritariamente familiar. Nelas trabalham membros dessas famílias e normalmente o “cabeça de cartaz” ainda é o fundador. Nesta escala de competitividade é inevitável mudar, evoluir na gestão, internalizar novas competências que permitam a essas empresas a fortificação da sua organização. Porque os EMPRESÁRIOS DE OUTRA GERAÇÃO ESTÃO A DAR ESPAÇO À MUDANÇA, as empresas familiares podem ser tão profissionais quanto as outras. Porque a figura do “velho do restelo” está a dissipar-se, o nosso tecido empresarial pode nivelar-se por cima.
Força Gestores. Força Empresários. Força Portugal.
José Miguel Marques Mendes
CEO