A Mistura Singular está a fazer o seu caminho e é com particular entusiasmo que vemos empresas a juntarem-se a este desígnio. É por demais evidente que os empresários estão a acreditar que a organização da gestão, controlo, método e liderança podem ser a “pedra basilar” do potencial interno.

As atuais condições económicas e financeiras de Portugal criaram a necessidade da procura de estratégias alternativas de sustentabilidade dos negócios por parte das empresas, que as deverão encarar também como uma oportunidade de crescimento e consolidação. A reestruturação e a racionalização de custos estão na ordem do dia, podendo mesmo ser decisivas para a sobrevivência de muitas empresas.

No respeito pelos stackeholders, assumimos que boas práticas de corporate governance e reporte de informação permitirão desenvolver princípios de gestão rigorosos e assim estabelecer relações positivas com os empresários e empresas.
Em momentos tão decisivos como os que atravessamos, gerir empresas é decidir com rapidez e comunicar com assertividade porém, há que envolver todos pilares como o são os colaboradores, os fornecedores, os clientes e os bancos.
Tudo isto porque o “jogo” é extremamente intenso e a pressão não alivia. Os colaboradores sofrem com a incerteza, os fornecedores lutam pela competitividade, os bancos estão incansavelmente exigentes e os clientes são disputados como se não existisse amanhã.
Tudo conta, nos dias de hoje. Tudo conta mas com princípios e valores. Sempre.

Os sinais para 2013 são péssimos e não faltam “profetas da desgraça”, no entanto, há que “lutar sem olhar para o lado e sem tempo para limpar armas” porque as empresas não podem quebrar pelo bem de quem delas depende.
Os sinais são péssimos mas a crença é imensa o que nos leva a pensar que 2013 será apenas a “ponte para a outra margem”.​

José Miguel Marques Mendes
CEO